segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Como Tratar bambu

Tratamento de bambu

Durabilidade de bambu

Sem qualquer tratamento de preservação, a maioria das espécies de bambu tem uma durabilidade natural média de menos do que 2 anos. Armazenados num local coberto, bambu tratado pode durar 4-7 anos.

Estas variações na durabilidade de bambu dependem fortemente das espécies, o comprimento do colmo, a espessura da parede, mas também, e igualmente importante, o tempo de colheita.

A porção inferior do colmo é considerado mais durável, enquanto que a parte macia interna da parede se deteriora mais rapidamente do que a parte exterior mais duro. Isto está relacionado com a natureza anatômica e química das células lenhosas.

Embora algumas das características de bambu se assemelham aos de madeira, as suas características de crescimento e microestrutura é diferente.

A grande quantidade de amido presente em bambu torna altamente atraente para mofo e fungos, cupins e besouros sendo que eles causam muitos danos durante ao bambu.


Por que tratar o bambu?

Muitas pessoas que utilizam o bambu não sabem como tratar adequadamente e geralmente os métodos de tratamento utilizados não são eficazes e nem garantem resultados satisfatórios o que leva a incertezas sobre as vantagens do uso de bambu.

Muitos bambus utilizados para fins estruturais na habitação rural não tratados e deteriorar-se em poucos anos, daí a razão de que o bambu ainda é considerado como madeira dos pobres.

Conservantes químicos devem ser utilizados para proteger os bambus que serão utilizados em construções. Existem métodos bem estabelecidos que fornecem uma boa proteção mesmo em condições adversas.

A seleção do método de tratamento apropriada depende de vários fatores:
  • Estado do bambu; verde ou seco.
  • Em contato com o solo, expostos à intempéries (chuva e sol)
  • O tipo de uso, estrutural / não estrutural.
  • Escala; quantidade a ser tratada e o tempo disponível; e
  • Possíveis causas da decadência; biótico (fungos / insetos) e abióticos (rachaduras / intemperismo).

É importante promover a correto utilização do bambu, a fim de aumentar a durabilidade, utilização e popularidade deste material versátil e ambientalmente amigável. Aumentar a vida útil do bambu para 50 anos ou mais é certamente possível mediante a aplicação dos tratamentos apropriados, devendo também ser econômico e sustentável ao longo prazo.

Infestação de insetos no bambu

Bambu não tratado, assim como quase qualquer outra madeira, tem uma grande chance de ser atacado por insetos. A infestação de insetos no bambu ocorre devido à presença de amido e outros hidratos de carbono. Os Insetos tendem a obter seu suprimento de alimentos a partir do bambu e degradá-lo, portanto, os colmos devem ser tratados quimicamente para evitar a infestação.


Besouros e cupins são insetos que ocorrem mais comumente em bambu. Eles não necessitam de condições específicas, apenas condições climáticas quentes e úmidas. Nos países de clima frio e seco, a infestação de insetos é menos frequente.

O ciclo de vida de um inseto é dividido em quatro fases: ovo, larva (lagarta), pupa e adulto. Ovos eclodem em larvas minuto, que penetram por roer através do tecido por ação mecânica e química. As partículas são digeridas no intestino das larvas sendo as fezes empurradas para fora na do bambu na forma de peletes na extremidade traseira. A larva pupa e, finalmente, o besouro adulto mastiga seu caminho para fora do colmo de bambu deixando orifícios de saída na superfície. O adulto pode voltar a pôr ovos antes de morrer, resultando em ataque múltiplo do mesmo material ou de colmos recém-colhidos.

Algumas madeiras são naturalmente imunes se eles têm baixo teor de amido ou se os seus diâmetros de poros são muito pequenos para ovipositor do besouro fêmea para colocar seus ovos. Infelizmente, o bambu tem poros dilatados e contêm altas concentrações de amido. Conservantes de madeira baseados boro pode ser utilizado para prevenir a infestação de besouro em bambu.

Os carunchos podem consumir todo o bambu deixando apenas uma casca fina. As larvas de besouros alimentam do amido e açúcares nas células do parênquima do colmo e a intensidade do ataque dependerá da quantidade de amido disponível. Assim colmos com elevado teor de amido, são mais propensas a ataques. Uma vez que as larvas crescem, eles podem consumir outros componentes da parede celular, bem.

O pó caindo de furos indica em curso bambu inseto infestação. As larvas de besouros cavam túneis através de todo o tecido interno deixando para trás apenas uma superfície fina do córtex duro que pode dar uma falsa impressão ao avaliar a importância dos danos para trabalhos de reparação.
Como remover Mofo do bambu

A formação de mofo, esporos e mofo na superfície de bastões de bambu não é incomum, especialmente quando bambu não é 100% seco, ou quando são armazenados por longos períodos em locais escuros e sem ventilação.

Mofo de superfície em produtos de bambu só ocorrerá uma vez, talvez duas vezes até teor de umidade excessiva dentro dos colmosas canas de bambu é completamente evaporado.

Espécies de bambu, tais como, Phyllostachys aurea, são frequentemente tratados com fogo (tratamento pelo calor). Geralmente o tratamento térmico é aplicado ao bambu recém colhido, no entanto, mesmo bem "queimados" este tipo de tratamento não é eficaz, sendo que, os colmos tratados por fogo podem ainda sofrer ação de fungos e insetos.

O que faz com que os fungos cresçam nos bambus?

As principais razões que possibilitam a ploriferação de fungos no bambu são:

• Carboidratos: Fungos provocam a degradação biológica de bambu. Eles se alimentam do amido e outros hidratos de carbono (açúcares) que estão presentes no colmo. Numa fase avançada, quando os fungos estão instalados, o seu dano irá se mostrar na superfície do bambu.

• Oxigênio: Assim como quase todos os outros seres vivos deste planeta, fungo necessita de respiração. Limitando que a oferta de oxigênio irá retardar seu crescimento. Alguns fungos, porém, podem sobreviver com níveis muito baixos de oxigênio, desde que tenha muita umidade.

• O teor de umidade: Fungos amam ambientes unidos! Níveis de umidade de 40 a 80% são ideais para seu crescimento rápido.

• Temperatura: Fungos se sentem mais confortáveis, a temperaturas entre 25 °C a 35°C.

Que tipos de fungos Atacam o Bamboo?

Mofos de superfície: Estes mofos de bambu crescem na superfície e nas extremidades dos colmos. Embora pareçam preocupantes, eles não têm qualquer influência na resistência do bambu e pode ser apagado facilmente.

Fungos manchadores: Estes fungos podem penetrar bambu bambus e seu ataque é indicado por tons de azul / cinzento-preto na superfície sob a forma de manchas e estrias. Ele compromete a aparência estética, mas não afeta as propriedades de resistência de bambu (exceto nos casos mais graves de ataque).

• Fungos Degradadores: Estes fungos causam o tipo mais grave de dano e crescem no interior do lúmen das células. As enzimas querem decompor somente a celulose e hemicelulose deixando para trás a lignina levando à podridão parda, ou decompõem lignina levando à podridão branca (podridão branca é mais comum em bambu do que podridão parda). quando este fungo toma conta, ligeira alteração de cor ou perda de peso torna-se aparente, as propriedades de resistência são muito reduzidas, em particular, o impacto e resistência à flexão. Em estados mais avançados da deterioração do colmo um simples toque e pode é possível quebrar a parede do bambu

Como remover o mofo no bambu?

A maneira mais eficaz para remover instantaneamente mofo sobre o bambu é um produto comercial chamado Mold Armadura FG502. Métodos alternativos com óleo de limão ou vinagre, conforme descrito abaixo também poderia fazer o serviço.

Para remover o mofo de bambu, use uma escova macia ou um pano úmido. Use óleo de limão ou uma solução de vinagre e água para remover o mofo.

Após removido o movo, recomenda-se lixar o bambu e aplicar verniz com propriedades antimofo( fungicida)

Tratamento do bambu com água

Trata-se de um método de conservação de bambu tradicional, utilizado por comunidades indígenas e agricultores de várias regiões da Ásia e da América Latina. Na América Latina, este tratamento é realizado nos rios durante o transporte de bambu das montanhas e selva onde são colhidos até os centros urbanos por meio de jangadas de bambu.

Durante o transporte doso bambus ao longo dos rios, que geralmente leva de 3 a 4 semanas, os colmos são submetidos a um processo de lixiviação, o que tende a diminuir o teor de amido e aumentar a sua durabilidade. Deste modo, quando chegam ao seu destino, os colmos são menos suscetíveis a ataques de micro-organismos e insetos.

Este método de imersão em água é usado ainda hoje, especialmente quando bambu precisa ser transportado de áreas remotas. Também é recomendado para o armazenamento de bambu, utilizado em aplicações de artesanato e tapete em que é necessária flexibilidade. No entanto, a lixiviação só, não garante a proteção a longo prazo, mas ajuda a remover o amido e melhorar a permeabilidade para o tratamento futuro por meio de tratamentos de difusão e de pressão.

Como tratar o bambu em água

Você pode tratar o bambu em tanques com água, mas lembre-se que, para garantir 100% de eficácia no tratamento é altamente recomendável adicionar produtos químicos no tanque para curar e preservar bambu para uso a longo prazo.

No entanto, se os produtos químicos são usados ​​ou não, as etapas descritas abaixo devem ser aplicadas em qualquer situação.

• Quando realizar a imersão de bambu redondo, os nós devem ser perfurados. Dessa forma, a água pode correr facilmente pelo interior dos colmos.
• Quando armazenado em tanques com água estagnada, renove a água semanalmente para evitar o crescimento de bactérias que irão causar manchas e mau odor.
• Use cargas sobre os colmos para uma imersão completa.
• Os colmos devem ficar submerso por no mínimo 3 a 4 semanas, contudo, recomenda-se o tratamento químico.
• CUIDADO!!, um tempo excessivo na água (após 3 meses) provoca manchas na epiderme do bambu e tem a consequência de diminuir as suas propriedades físicas e mecânicas.


Preservação química do bambu

A preservação química (com ou sem a ajuda de equipamento especial) assegura uma proteção a longo prazo. Dependendo do método de tratamento de bambu, conservantes químicos podem conferir proteção a longo prazo ou de curto prazo.

Com poucas exceções, conservantes químicos para proteger bambu contra ataques biológicos e degradação são tóxicos. A seleção e aplicação destes produtos devem ser realizados com muito cuidado para atender o desempenho, requisitos ambientais e de segurança.

Dependendo dos solventes de transporte, conservantes de bambu são divididos em 2 categorias diferentes: não fixação e fixação. Quando expostos a chuva, conservante do tipo não fixação irá ser lixiviado e com o tempo será "lavado" do bambu. Em outras palavras, os conservantes de não fixação não são adequados para uso ao ar livre.

Conservantes do tipo Não fixação

Conservantes do tipo Não fixação consistem principalmente de sais de boro, que são eficazes contra as brocas, cupins e fungos (exceto fungos da podridão mole). Estes sais de boro são dissolvidos em água. Após o tratamento, a água evapora-se deixando os sais dentro do bambu. Eles não são tóxicos e podem ser utilizados para o tratamento de produtos de bambu, que entram em contacto com produtos alimentares.

Ácido bórico Bórax

A preservação de bambu com bórax e ácido bórico é o método de preservação de bambu mais popular (para uso interno) em todo o mundo porque é eficaz e ambientalmente mais amigável do que outros conservantes de madeira.

A combinação de ácido bórico e bórax na proporção de 1: 1,5 é um sal alcalino chamado: octaborato dissódico tetra-hidratado (Na2B8O13 x 4H2O) e está disponível na forma de pó pré-misturada, geralmente sob os nomes comerciais: Tm-Bor ou Solubor, entre outros.

Octaborato dissódico tetra-hidratado é uma substância branca, sem cheiro, em pó, que não é inflamável, combustível ou explosiva e tem baixa toxicidade aguda oral e dérmica. O produto em si é retardante de fogo e não apresenta qualquer decomposição perigosa.

Este sal, é utilizado como um inseticida e fungicida, e é também eficaz contra fungos e algas. Ele tem uma vida de prateleira infinito e não é afetada pela temperatura. Diluiu-se com água,

Para tratar o bambu com esta mistura, é possível imergir em tanque ou pro outros métodos de substituição de seiva.

Fórmula (1):

• ácido bórico / bórax
• relação de 1: 1,5

Fórmula (2):

• ácido bórico / bórax / dicromato de sódio
• proporção de 2: 2: 0,5

Concentração recomendada:

• 4-5% o uso interno (não exposto ao tempo ou contato com o solo)

Como interpretar os termos: "Relação"e "Concentração"?

A relação da solução química baseia-se em kg por 100 litros de água.

Por exemplo:
• ácido bórico / bórax / dicromato de sódio
• proporção de 2: 2: 0,5

Ou seja,
• uma mistura de 2 kg de ácido bórico / 2 kg de bórax / 500 g de dicromato de sódio em 100 litros de água.
O exemplo acima é o equivalente da concentração de 4,5%. Se você quiser aumentar, pode chegar até uma concentração de 9%, é só dobrar a mistura assim:

• uma mistura de 4 kg de ácido bórico / bórax de 4 kg / 1 kg de dicromato de sódio em 100 litros de água.

Fixação Tipo Conservantes

Estas formulações químicas de preservação de bambu são proporcionadas por misturas de diferentes sais que interagem uns com os outros na presença de bambu e se tornam quimicamente fixo. Em princípio, o grau de fixação e eficácia depende da natureza dos componentes e a sua combinação e concentração.

Por exemplo, Cromo é responsável pela fixação, o cobre é eficaz contra fungos decadência e podridão mole e o terceiro composto atual contra insetos e fungos. O processo de fixação requer algumas semanas durante o qual o material deve ser armazenado sob a tampa. Fixação lenta é preferida no caso de bambu, uma vez que permite uma melhor distribuição e difusão de sais conservantes.

Utilização de (CCA) - Cobre Cromo e Arsênio

O CCA é o composto mais utilizado no Brasil para o tratamento de madeiras como o eucalipto, estudos verificaram uma proteção estimada de 50 anos ou mais, sendo o mais recomendado quando se deseja utilizar o bambu ao ar livre, contudo, o composto contem Arsênio, um elemento altamente tóxico proibido em alguns países da Europa e e USA.

O fato do bambu ser um material sustentável, o uso do CCA se torna pouco requisitado, sendo que a preferência por preservantes não tóxicos é maior entre os interessados no uso do bambu em construções

A impregnação do CCA no bambu se dá em câmaras autoclaves, sem contato com o operador.



Utilização de Cobre Cromo Boro - (CCB)

O CCB é um interessante conservante químico de bambu e uma boa alternativa para os Preservantes de Fixação, mas menos eficaz e com um menor grau de fixação comparado ao CCA, devido ao componente de boro.

A secagem varas de bambu

A secagem das varas de bambu requer mais tempo do que as madeiras de densidade similar. Isto porque o bambu possui materiais higroscópicos (composto que absorve facilmente a unidade) que pode conter 50-60% de unidade no momento de sua colheita, dependendo da estação do ano que foi realizado o corte, área de crescimento e a espécie.

Quando o bambu seca, o mesmo se contrai e encolhe. Este encolhimento começa a partir do momento em que o bambu é cortado, e pode reduzir o diâmetro das canas de bambu com 10% a 16%, e a sua espessura de parede, com 15% a 17%.

Varas de bambu verde não devem ser utilizadas na construção. Os bambus verdes estão sujeitos ao encolhimento, deste modo, as uniões da estrutura podem se soltar depois de apenas algumas semanas.

Como a secar varas de bambu?

A maneira mais comum para secar bambu para fins comerciais é "secagem ao ar". Uma vez que as varas de bambu são colhidas e tratadas quimicamente, todos os colmos devem ser empilhadas e armazenadas num local coberto.

Fatores importantes na secagem de bambu:

• É muito importante manter os colmos longe do contato direto solo para evitar fungos ou insetos-ataques e evitar a umidade do solo que afetam o processo de secagem.

• Remova colmos infectados da área de armazenamento.

• Evite mudanças bruscas de umidade, por exemplo, deixar as varas exposta a luz solar direta por um tempo prolongado. Isso pode causar rachaduras nas varas de bambu.

• Promover uma boa ventilação (circulação de ar).

• Empilhamento Vertical dá uma secagem mais rápida e menos chances de ataque de fungos. No entanto, um bom sistema de apoio deve estar no local para evitar  a flexão dos colmos.

• empilhamento horizontal é geralmente preferido para grandes estoques. Empilhamento deve ser feito em plataformas elevadas, ou colocado sobre uma folha de plástico grosso para evitar contato com o solo. Use separadores entre cada fileira de bambu para melhor circulação de ar. Os colmos, na parte inferior da pilha pode quebrar ou dobrar devido ao peso de uma pilha, desta forma, não acumule muitos colmos sobrepostos.

• Para a secagem uniforme, os colmos devem ser rotacionado na direção longitudinal a cada 15 dias.

O tempo de secagem ao ar livre leva em torno de 6-12 semanas. O tempo de secagem depende de:

• teor de umidade inicial;

• espessura da parede de bambu;

• umidade do ambiente;

• Quantidade de radiação solar

• A ausência ou presença de chuva

• Velocidade do ar ambiente
-

Outros métodos de secar e armazenar Bambu

Fonte: Adaptado de http://www.guaduabamboo.com/preservation/



sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Como fazer orçamento de estruturas em bambu?

Como orçar estruturas em bambu?

Elaborado pelo Eng. Civil Frederico Rosalino

Muitas pessoas me perguntam "como orçar estruturas em bambu?"

Todos sabem que o orçamento de uma obra é um dos principais problemas quando se deseja construir, principalmente em se tratando de uma construção não convencional.

Quando falamos de estrutura em concreto por exemplo, a grande maioria de concepções estruturais pode ser orçada facilmente considerando a área de forma, quilos de aço e metragem cúbica de concreto.

No entanto, não existem composições da PINI, SINAPI, ou quaisquer outras, para estruturas de bambu. Para estruturas de madeira, existem composições somente para as convencionais tesouras de telhados, pouco utilizadas quando pensamos no tipo de arquitetura que se tem praticado nos dias de hoje com estruturas de bambu e madeira.






http://votrongnghia.com/

Roberto Leconte


Para nós, que já temos longa experiência neste tipo de construção, ao longo do tempo fomos montado nossas próprias composições, o que ajuda muito, mas como cada obra é um desafio, cada orçamento é diferente do outro.

Como fazer então para orçar estruturas de madeira e bambu se não temos as composições?

Com o projeto de arquitetura e estrutural na mão, levante todos os quantitativos da estrutura, quantidade de madeira, ferragens, tirantes, vernizes, cobertura  e todos os demais elementos.

Veja quanto o seu carpinteiro irá cobrar para executar apenas a estrutura e a cobertura, pois os outros elementos como fundações, paredes, instalações, entre outros possuem composição já bem estabelecida.

Com o valor do carpinteiro, somamos o valor do material  e conseguimos saber o custo da estrutura, o restante é só buscar as composições SINAPI ou PINI.

É importante verificar a experiência do carpinteiro neste tipo de construção, caso não tenha, além de não ter qualidade de acabamento de uniões, no meio da obra ele pode pedir um reajuste e seu orçamento explodir.

Quando falamos em estrutura de bambu, é importante considerar que teremos entre 10% e 30% de perda de material, isso vai depender do porte da obra, quanto menor também menor a perda. 

Lembrando que o material que sobrar pode ser utilizado na confecção de móveis, detalhes de acabamento, paisagismo entre outros.

Importante também, no caso que você irá administrar a construção, após levantar todos os custos, é inserir os custos administrativos que variam entre 11% e 15% do valor total da obra, considerando material e mão de obra.

Cadaste-se no site bioestrutura.com.br e lhes enviaremos um projeto de uma pequena cobertura em bambu com os quantitativos de material, para que realize um um exercício prático.
Cobertura em estrutura de bambu que será disponibilizado o projeto com orçamento

Coloque preço em tudo e pergunte ao seu carpinteiro ou a você mesmo quanto sairia a mão de obra desta construção, coloque uma porcentagem de lucro e custos administrativos diretos e indiretos, e terá o valor final da obra.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Qual a diferença entre Construção ecológica e Construção Sustentável?

   Qual a diferença entre Construção ecológica e Construção Sustentável?

É muito comum as pessoas se confundirem com os conceitos "Construção sustentável", "Construção ecológica", "Construção ecologicamente correta". A fim de tentar esclarecer um pouco esta questão, apresentaremos uma visão a cerca destes conceitos.

Inicialmente, é importante colocar alguns dados para balizarmos esta opinião:

Em média 30% de uma obra convencional é desperdício, ou seja, vira entulho que geralmente é despejado em caçambas as quais serão depositados em local inapropriado, seja em aterros e lixões, seja direto no "mato"como já presenciei algumas vezes.

Chamamos de construção convencional aquela que se utiliza principalmente o concreto armado  com formas de madeira e as paredes em tijolos, a famosa "alvenaria". Podemos citar algumas características deste tipo de sistema construtivo: 

  •   Usos de madeira para formas as quais não poderão ser reutilizadas;
  •      Quebra de tijolos durante o uso;
  •     Quebra de tijolos para passagem de instalações; 
  •       Erros de execução por falta de projetos ou quando tem, não é utilizado; e
  •       Resserviços.

Se formos citar todos os motivos do desperdício este artigo ficaria muito extenso, deste modo, vamos direto ao ponto.

Considerando esta realidade, como poderíamos conceituar as construções que tem a pegada da preservação dos recursos, proteção ao meio ambiente, e trabalho socialmente justo?

Vamos lá

Construção Ecológica - também conhecida como Bioconstrução - Trata-se de uma construção em que são observados itens como:
·         Projeto de Arquitetura visando a iluminação e ventilação; e
·         Utilização de materiais naturais, tais como; terra, madeira e bambu.




Construção sustentável  ou Construção eficiente - Uma construção sustentável e eficiente, deve atender os seguintes pontos:
  •  Projeto de Arquitetura visando a iluminação e ventilação natural; e
  •  Utilização de materiais cujos processos fabris atendem aos quesitos de eficiência energética e hídrica, reutilização de recursos e utilização de recursos renováveis, descarte de resíduos de forma adequada e ambiente de trabalho socialmente justo;
  • Durante o uso da edificação, sua utilização deve consumir o mínimo possível de recursos como água e energia;
  • Após o uso da edificação, ou seja, quando for demolida ou reformada, grande parte dos materiais retirados possam ser reutilizados ou reciclados.



Construção sustentável certificada ou certificável

Neste caso, a edificação deve atender aos pontos descritos nas duas definições descritas anteriormente com a diferença que deve atender critérios mensuráveis para a certificação, ou seja, todas as ações adotadas no empreendimento devem atender os critérios estabelecidos pela entidade certificadora.

E qual a melhor opção?

Depende do que precisa, se a certificação é importante para o empreendimento do ponto de vista da valorização por meio do marketing verde, então a Construção Sustentável Certificável é a melhor opção.

Se o cliente deseja construir uma edificação que tenha o menor impacto possível, Construção Ecológica ou Bioconstrução é a melhor opção.

Se deseja apenas minimizar os recursos e os resíduos na construção, operação, demolição e reforma, a construção sustentável e eficiente sem certificação é uma boa opção.  



   

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Como executar grandes obras em bambu?

EXECUÇÃO DE GRANDES CONSTRUÇÕES EM BAMBU

Neste post, apresentamos o desenvolvimento da construção do Centro de Referência em Educação Ambiental do Sindicato dos Professores do Distrito Federal -SINPRO-DF, o qual conta com a maior área de cobertura construída simultaneamente utilizando estruturas em bambu, tendo o salão principal, o maior vão livre entre apoios já edificado no Brasil até a data de sua conclusão.
O projeto executivo teve início em agosto de 2012, quando o bioarquiteto e permacultor Sérgio Pamplona nos apresentou o audacioso projeto que nos encantou e logo foi abraçado por nossa equipe. O mesmo foi concluído em dezembro de 2013.
A seguir será apresentado todas as etapas envolvidas na execução desta obra, partido do recebimento do projeto de arquitetura por nossa equipe de engenheiros até a entrega final da obra. As principais dificuldades encontradas considerando que a cadeia produtiva para a construção de estruturas com bambu no Brasil ainda não está formada, se apresentando portanto, em um grande desafio, principalmente em se tratando de grandes proporções.

Estado da Arte da construção de grandes obras em bambu 

A construção de estruturas em bambu de grande porte já é muito comum em outros países do mundo, tais como; Colômbia, Indonésia, Vietnã e Índia. Esses países possuem a tradição de aproveitar as propriedades mecânicas dessa planta em estruturas na construção civil e já desenvolvem pesquisas na área civil a longas datas, além de dispor de grandes quantidades de matéria prima e alta qualidade em termos de padronização.
No Brasil, entretanto, as estruturas de bambu ainda possuem pouca aplicação na construção civil se comparadas com a utilização de estruturas em concreto armado, estruturas metálicas, e estruturas de madeira. Em contrapartida, o bambu é um material de construção que atende aos requisitos de resistência e já é conhecido, por meio de diversos estudos desenvolvidos pelo mundo, os seus parâmetros de resistência para um seguro dimensionamento. É um material que caracteriza-se por ter sua seção transversal em forma de seção tubular oca e baixa massa específica conferindo uma excelente condição de momento de Inércia.
Projetar estruturas de grande porte no Brasil não é o maior desafio, pois, existem diversos excelentes calculistas em madeira, que, com o auxilio de um conhecedor técnico profundo do material, no caso o bambu, teria condições de projetar uma estrutura sem maiores dificuldades. Contudo, esta seria apenas uma pequena e talvez a mais simples das etapas até que a obra esteja concluída, pois, os conhecimentos daí pra frente são mais práticos do que teóricos e dependem de uma série de fatores que vão desde a dificuldade de se obter material de qualidade até a mão de obra experiente.

Andamento do Projeto

Após a solicitação feita pelo bioarquiteto Sergio Pamplona, iniciarmos o calculo estrutural, detalhamento e a execução das coberturas das edificações do Centro de Práticas Sustentáveis, para tanto, foi assinado um contrato com o cliente, no caso o Sindicato dos Professores do Distrito Federal -SINPRO-DF, que contemplava inicialmente apenas a elaboração dos projetos, e somente após a conclusão de todas as peças gráficas seria possível a elaboração do orçamento para a execução da obra. Os trabalhos de detalhamento das estruturas deram inicio em agosto 2012.
O projeto completo conta com uma área total de coberturas executadas com estruturas em bambu de 1011 m², sendo composto por quatro edificações, a saber:
Prédio Principal (centro) - Paredes estruturais em Taipa de pilão, vigas de amarração e fundações em concreto armado, estrutura da cobertura em bambu Dendrocalamus Asper com vão livre máximo de 17 metros, telhas de cavaco de madeira e área de projeção de cobertura de 460 m² (figura 01).






Figura 01: Prédio principal
Oca -  Pilares em eucalipto, estrutura da cobertura em bambu Dendrocalamus Asper, com vão livre máximo de 14 metros, telhas de cacavo de madeira e área de cobertura de 260 m² (figura 02).




Figura 02: Oca
Prédio Multiuso - Paredes estruturais em Superadobe, vigas de amarração e fundações em concreto armado, estrutura da cobertura em bambu Dendrocalamus Asper com vão livre máximo de 9,50 metros, telhas de madeira e área de cobertura de 175 m² (figura 03).

Figura 03: Prédio Multiuso
Prédio de sanitários - Paredes em Superadobe, vigas de amarração e fundações em concreto armado, estrutura da cobertura em bambu Dendrocalamus Asper, telhas de madeira e área de cobertura de 116 m² (figura 04).



Figura 04: Prédio de sanitários
Coube a nossa equipe, projetar e executar, apenas as estruturas em bambu, por isso, relataremos apenas as questões referentes a estas estruturas, no entanto, como as outras atividades acabam sendo executadas simultaneamente, situações de obra ocorreram e merecem ser destacadas em situações de interferências relevantes.
Para melhor compreensão, o projeto completo, do cálculo a revisão, foi dividido em etapas, as quais serão descritas a seguir. Serão apresentadas os processos os quais forma desenvolvidos, tais como, os principais desafios encontrados, discussões e recomendações

 Calculo estrutural e detalhamento
Inicialmente foi realizado o ajuste da arquitetura a uma solução que pudesse ser exequível para a realidade do bambu, embora o arquiteto não tivesse tanta experiência com o material, a solução estrutural arquitetônica das tesouros apresentada era bem apropriada, o que resultou em pequenos ajustes. Este ajuste foi desenvolvido em ambiente CAD 3D por meio da ferramenta sólidos. Tratava-se de uma lançamento inicial baseado na experiência da equipe em construções com bambu.
Após a definição do sistema estrutural ajustado a arquitetura, realiza-se a conversão para malha e inicia-se o lançamento estrutural. A análise estrutural foi realizada utilizando o programa computacional SAP2000 v.10.0.7, da empresa Computer and Structures Ind.(CSI), cuja formulação numérica é baseada no Método dos Elementos Finitos (MEF).
Para análise da estrutura foram utilizadas as normas, ESTRUCTURAS DE MADERA Y ESTRUCTURAS DE GUADUA, TÍTULO G, da NSR-10- REGLAMENTO COLOMBIANO DE CONSTRUCCIÓN SISMO RESISTENTE,  a  NBR 7190/97 - Projeto de estruturas de madeira, a  NBR 6123/88 - Forças devidas ao vento em edificações e a NBR 6120/80 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
Estas normas técnicas foram suficientes para subsidiar as análises de esforços tanto para as barras quanto para as uniões, compostas em sua grande maioria, de barras roscadas.
Após o dimensionamento das peças e uniões definidas, iniciou-se o detalhamento das estruturas, parte de extrema importância para o sucesso do empreendimento. Nesta etapa deve entrar a experiência prática do projetista, auxiliado pelo carpinteiro, pois muitas das vivências de obra do carpinteiro não são passadas para o projetista, mesmo acompanhando de perto a construção.
Esta etapa, além da definição das dimensões das peças, diâmetros, espessuras de parede e tipos de uniões, deve-se dedicar tempo observando questões como; resolver a forma que as uniões serão executadas, definir a sequencia em que as peças serão executadas, definir o posicionamento dos andaimes, projetar a estrutura pensando no máximo de peças que possam ser pré fabricadas em solo e padronizar o máximo de bocas e uniões;

Orçamento
Após concluído todo o detalhamento das estruturas, chegava a hora de elaborar o orçamento para a execução da obra. Esta etapa exige um cuidado especial, e considerando uma obra de grande porte, um erro pode significar grande prejuízo para o construtor e para o proprietário da obra.
Considerando a inexistência de parâmetros de custo do tipo PINI, SINAPI, ou qualquer outra fonte de composição de custo, é fundamental que o construtor desenvolva suas próprias composições. Portanto, a experiência prática é fundamental para se elaborar um orçamento mais próximo da realidade o possível. Se aventurar em uma grande obra de bambu sem o conhecimento em composições de custo além de muita experiência em construções com o uso de bambu pode ser bastante traumático.

Aquisição de Material
A aquisição do material não é tarefa muito simples para a realidade brasileira. Adquirir material de qualidade, ou seja, maduro, colhido em época certa, seco adequadamente, com uma mínima padronização de dimensões e tratado adequadamente, ainda é uma grande desafio que precisa ser superado para que a atividade da construção com bambu in natura seja desenvolvida.
É muito comum a prática do "garimpo", ou seja, colher de touceiras em sua maioria não manejadas, com colmos maduros e não maduros misturados, localizadas em propriedades longes umas das outras, esta operação encarece o custo do material pois é necessário mais frete e mão de obra para a extração e transporte.
No caso estudado, o bambu utilizado nas coberturas foi a espécie dendrocalamus asper. A escolha se deu pelo fato de ser um bambu que apresenta características superiores aos outros bambus disponíveis na região, tais como; menor quantidade de fissuras pós obra quando utilizado na região do DF; maiores diâmetros dos colmos; maior disponibilidade na região do DF, menor gasto com frete e possibilidade de geração de renda aos agricultores da região;
Considerando a realidade brasileira no que se refere a falta de padronização dos colmos, até que esta questão seja equacionada, ou pelo menos minimizada, recomenda-se adquirir de 15 a 30% a mais de material. 
Parte do material foi adquirido de "garimpos" na região de Brazlândia-DF e parte de matas localizada no estado de São Paulo-SP. Todo material adquirido foi transportado até o Sítio Bambuaçú, localizado na cidade de Brazlandia-DF, e tratado por imersão em tanque com Octoborato dissódicco tetrahidratado.
É Importante que os colmos estejam em uma umidade média em torno de 18% antes de serem utilizadas. Quando utiliza-se  peças com umidades acima de 25% existe a necessidade de reaperto de porcas e abraçadeiras algum tempo depois da obra concluída gerando custos extras ao construtor.

Execução da obra
Trata-se da etapa mais complexa de todo o projeto, contudo, quando se consegue, baseado na experiência de projetos anteriores, detalhar os projetos pensando em todas as variáveis que podem ocorrer durante a execução da estrutura, é possível minimizar a grande maioria dos problemas que porventura apareçam, para tanto, a experiência é fundamental, encarar uma construção deste porte sem ter alguém na equipe com esta bagagem é no mínimo imprudente.
Considerando a dificuldade de se obter matéria prima de qualidade, conforme comentado no item 2.3, assim que chegam os colmos na obra, recomenda-se iniciar a seleção das peças de acordo com o projeto, buscando sempre as peças mais longas, com maiores diâmetros e mais retilíneas. Caso seja necessário a aquisição de mais material durante a obra, este processo pode ser problemático gerando desde atrasos na obra, até a necessidade de instalar as peças com um grau de umidade inadequado.
Recomenda-se logo após a seleção das peças, lava-las, lixá-las e aplicar pelo menos uma demão de Stain impregnante. Esta operação auxilia na proteção dos colmos evitando possíveis fissuras de retração.
É importante utilizar peças com grau de umidade em torno de 18%, para tanto, é essencial utilizar equipamento medidor de umidade realizar esta verificação.
A fim de agilizar o processo de confecção de bocas e cortes é importante criar ou adaptar ferramentas que agilizem o trabalho. No caso da obra do SINPRO, por exemplo, uma furadeira horizontal industrial foi adaptada para confeccionar as bocas de peixe 45 e 90 graus. O tempo de produção de cada boca reduziu de 4 minutos para menos de 1 minuto se considerarmos equipamentos manuais.
Em construções com um número grande de peças com cortes iguais, mesmo que tenham tamanhos diferentes, uma alternativa que agilizou o processo construtivo foi a adoção de alguns elementos em eucalipto torneado para unir peças de bambu. A adoção desta prática, que consistiu em tornear pequenas peças de eucalipto tratado, fazendo com que todas as peças tivessem o mesmo diâmetro, e com isso, todas as bocas de bambu que se juntassem a esta peça seriam feitas com um única serra copo, sem a necessidade de ajuste da boca de peixe (figura 05).

Figura 05: Detalhe de peças de eucalipto torneado para padronização das uniões
Antes de iniciar a pré fabricação das peças no solo é importante conferir todas as medidas de fundação, estrutura e demais elementos já edificados da obra, principalmente em se tratando de coberturas, ajustar o projeto dimensional das estrutura de bambu, e ai só então iniciar a fabricação dos elementos.
O ponto mais importante da de toda a execução da cobertura principal, a de maior dimensão, 17 metros de vão livre e 11 metros de altura, é o posicionamento das primeiras peças, responsáveis pelo alinhamento de toda a cumeeira. Deve-se dedicar muita atenção neta etapa da execução, a altura, a dimensão e peso das peças, dificultam muito o trabalho, por isso, não deve-se economizar em andaimes e equipamentos de segurança.









 Revisão geral
    Recomenda-se em qualquer construção a elaboração de um plano de manutenção preventiva conforme preconiza a norma técnica NBR 5674 Manutenção de edificações - Procedimento. Este plano deve abordar aspectos são importantes para maximizar a vida útil da edificação, evitando possíveis danos que impossibilitem a sua utilização.
No caso das construções em bambu, este plano deve prever uma revisão geral 01 ano após a sua execução, principalmente nas construções executadas em regiões com grande variação de umidade do ambiente. A revisão deve englobar o reaperto de parafusos, fechamento de fissuras, instalação de abraçadeiras, eliminação de insetos, reaplicação de verniz, entre outras ações.

 RECOMENDAÇÕES
A construção de grandes obras com estruturas em bambu no Brasil não é tarefa fácil, são grandes os desafios e os aprendizados maiores ainda, contudo, recomenda-se seguir cumprir algumas etapas essenciais para que o resultado final seja o melhor possível, possibilitando uma obra executada com qualidade, segurança e retorno financeiro para o construtor, são elas:
·         Projeto estrutural elaborado por especialistas;
·         Maquete física;
·         Padronização de uniões priorizando a pré-fabricação em solo;
·         Adaptação de equipamentos e ferramentas;
·         Detalhamento executivo;
·         Detalhamento do processo executivo ( passo a passo da obra )
·         Orçamento detalhado baseado em experiências anteriores e preços de fornecedores reais;
·         Definição de carpinteiro experiente e estudo do projeto em conjunto;
·         Estudos das interfaces (instalações, vedações, coberturas, etc);
·         Elaboração de Plano de Manutenção Preventiva.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ESTRUCTURAS DE MADERA Y ESTRUCTURAS DE GUADUA, TÍTULO G, da NSR-10- REGLAMENTO COLOMBIANO DE CONSTRUCCIÓN SISMO RESISTENTE 
NBR 7190/97 - Projeto de estruturas de madeira.
NBR 6123/88 - Forças devidas ao vento em edificações.
NBR 6120/80 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.